quinta-feira, 31 de maio de 2012

Terceiro Bairro mais caro do Brasil está em Florianóplois.

Jurerê Internacional é o terceiro bairro mais valorizado do país.

Pesquisa aponta preço médio do metro quadrado de Jurerê Internacional entre R$ 9,5 mil e R$ 9,7 mil Foto: Alan Pedro / Agencia RBS
Jurerê Internacional, em Florianópolis, é o terceiro endereço mais caro do Brasil, com preço médio do metro quadrado entre R$ 9,5 mil e R$ 9,7 mil, aponta pesquisa da Fipe realizada a pedido da revista Exame. À frente do endereço mais badalado de SC estão apenas os bairros Leblon e Ipanema, ambos no Rio de Janeiro.



O resultado completo do estudo estará na revista que chega às bancas nesta sexta, na reportagem de capa que mostra o Brasil como segundo país onde os imóveis mais subiram de preço no ano passado. A matéria também aponta os endereços mais valorizados da Capital, tanto para imóveis novos quanto usados (veja quadro). A pesquisa realizada pela Fipe foi feita em 41 cidades de 16 estados.

O presidente do Sindicato da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Helio Bairros, comemora o resultado e diz que a pesquisa mostra o potencial de Jurerê Internacional. Ele afirma que estar em Florianópolis ajuda, pois a cidade ganhou destaque nacional nos últimos anos. Mas diz que só isto não basta.
— A valorização é consequência da estrutura de Jurerê Internacional.

Segundo Bairros, foi o planejamento do bairro que agregou valor à praia bonita e de mar calmo. Hélio declara que a infraestrutura se diferencia por apresentar opções de lazer e preocupação com a ocupação do solo. Lembra que os eventos e festas realizados na temporada de verão contribuem para a fama de Jurerê Internacional.
O presidente do Sinduscon analisou, ainda, os demais lugares apontados como os mais caros de Florianópolis, como a Avenida Beira-Mar Norte. Explica que o alto preço cobrado nestes locais é fruto da dificuldade de construir novos empreendimentos. Conta que a causa mais frequente é a falta de terrenos livres. Outros motivos aponta Helio, são os casos de restrições da prefeitura ou de ações judiciais.

No ranking dos bairros com imóveis novos mais caros, o presidente do Sinduscon acrescentaria Canasvieiras, por causa do projeto de construção do Sapiens Parque e da duplicação da SC-401.
A matéria da revista Exame mostra, ainda, que o Brasil foi o segundo país que mais teve valorização dos imóveis no ano passado. A reportagem destaca informação da Global Property Guide, que tinha apontado alta de 27,82%. No ranking de 35 países, o resultado brasileiro só fica atrás do registrado na Índia.
EM ALTA 

Os bairros mais caros do Brasil

1° Leblon (RJ)
2° Ipanema (RJ)
3°Jurerê Internacional


Os locais mais caros de Florianópolis

Imóveis usados
1° Jurerê Internacional
2° Beira Mar, Ingleses do Rio Vermelho e Praia Brava
3° Agronômica, Centro, João Paulo e Parque São Jorge.


Imóveis novos
1° Jurerê Internacional
2° Abraão e Campeche
3° Agronômica

Fonte: Fipe, a pedido da Revista Exame.

Sinduscon-SC


terça-feira, 22 de maio de 2012

Pagar prestação de imóvel é mais vantajoso do que pagar aluguel

Pagar prestação de imóvel é mais vantajoso do que pagar aluguel, afirma Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que, no Brasil, fica mais barato pagar a prestação relativa à compra de um imóvel do que pagar aluguel. O estudo mostra também que a proporção dos que pagam prestação de imóvel aumentou ao longo da última década.
Segundo o Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Pedro Humberto Carvalho, “o aluguel tem um sistema contratual que leva o inquilino a renegociar o valor das prestações a cada trinta meses e ao sabor do mercado. Como vivemos um boom do ponto de vista da valorização dos imóveis, isso é automaticamente repassado ao aluguel”.


Em contrapartida, explica o economista, “os contratos de financiamentos são de longo prazo, com taxas de juros mais baixas e têm ainda como proteção o fato de que o valor do imóvel aumenta, mas o valor da prestação continua o mesmo”. publicidade
Ele ressalta, porém, que o levantamento do Ipea só vai até 2009 e que a situação pode mudar daqui para frente a partir do programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. “Nós só vamos sentir os efeitos do Minha Casa, Minha Vida na próxima Pesquisa de Orçamento Familiar [POF], se [o programa] realmente procura corrigir esse problema aumentando o crédito para a população de mais baixa renda”, que ganha até 3 salários-mínimos.
Os dados indicam que o custo da habitação pesa mais sobre a população mais pobre, que chega a pagar de aluguel por mês até 2% do valor venal do imóvel, enquanto a população mais rica paga uma prestação bem mais baixa por ter acesso a financiamentos imobiliários.
Entre a fatia dos 25% mais ricos da população brasileira, 9% têm contratos de financiamento imobiliário, enquanto na outra ponta, dos 25% mais pobres, apenas 1,3% são mutuários de programas habitacionais.


Fonte: Agência Brasil



terça-feira, 8 de maio de 2012

5 Dúvidas Sobre Financiamento Imobiliário.

Uma das formas mais comuns de se adquirir a tão sonhada casa própria é através do financiamento. O mercado oferece algumas formas para obter esse empréstimo, seja direto com a construtora ou no banco. Se você está prestes a bater o martelo, fique atento às dicas do assessor jurídico da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), João Bosco Brito. Ele explica regras, prazos e documentação necessária para você não ter problemas no negócio.


1- Quais são as exigências para conseguir um financiamento imobiliário?
João Bosco Brito – Se você vai comprar um imóvel na planta ou em construção, direto com a construtora, precisará apresentar apenas documentos de identidade e CPF. Não há exigência de "ficha limpa". Já no financiamento bancário, além da "ficha limpa", é exigido comprovação de rendimento adequado ao valor do crédito (valor da prestação não pode ultrapassar 30% do valor da renda líquida). Também é necessário apresentar certidão de nascimento ou casamento, certidões de protestos, distribuidor judicial, imposto de renda e comprovante de residência.
2 - Quanto tempo demora para sair o crédito?
Brito – Direto com a construtora, imediatamente. Em financeiras, 30 dias para aprovar o crédito e até 180 dias para liberar o dinheiro.
3 - Em quantas vezes pode-se financiar um imóvel?
Brito – Em planos governamentais, como no Minha Casa, Minha Vida, o imóvel pode ser financiado em até 360 meses. Outros negócios, pelo Sistema Financeiro da Habitação, até 240 meses. Em planos privados, como o Sistema Financeiro Imobiliário, o critério é da construtora. Em geral, até 120 meses.
4 - Qual o problema principal que inviabiliza um financiamento?
Brito – No financiamento direto com a construtora, quando é emitido o contrato, as cláusulas chamadas "abusivas” deixam o comprador desmotivado para o negócio, pois favorecem a construtora com cobrança de taxas, comissão do corretor por fora, juros indevidos, correções ilegais, incorporação não registrada etc. Nos planos oficiais e financiamentos bancários, a falta de cadastro limpo ou de renda mínima necessária são os maiores empecilhos.
5 - A Caixa é mesmo a melhor opção para financiamento? Por quê?
Brito – É a melhor opção para as pessoas da classe média baixa ou de baixa renda, que podem comprar pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Porém, famílias da classe média com renda maior e estabilidade de emprego, financiar direto com a construtora é a melhor opção. Já para quem não tem muita pressa no imóvel, a melhor opção é o consórcio


"Fonte: Vida Imobiliária"